segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Saudades...

“Um dia a maioria de nós irá se separar.

Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora,

as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos,

dos tantos risos e momentos que compartilhamos.

Saudades até dos momentos de lagrima, da angústia,

das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim…

do companheirismo vivido.

Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.

Hoje não tenho mais tanta certeza disso.

Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento,

segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe…

nos e-mails trocados.

Podemos nos telefonar conversar algumas bobagens…

Ai os dias vão passar, meses… anos… até este contato tornar-se cada vez mais raro.

Vamos nos perder no tempo… Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão?

Quem são aquelas pessoas?

Diremos… Que eram nossos amigos.

E… isso vai doer tanto!

Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito.

Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente…

Quando o nosso grupo estiver incompleto…

nos reuniremos para um ultimo adeus de um amigo.

E entre lágrima nos abraçaremos.

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.

Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.

E nos perderemos no tempo…

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo:

não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades…

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores,

mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!”

Fernando Pessoa


sábado, 9 de outubro de 2010

As verdadeiras amizades são como as estrelas...nem sempre as vemos toda hora,mais sabemos mais sabemos que elas existem!
Pensa em mim

Inspiração dos meus sonhos, não quero acordar
Quero ficar só contigo, não vou poder voar
Por que parar pra
refletir se meu reflexo é você?
Aprendendo uma só vida,
compartilhando prazerPorque parece que na hora eu não vou aguentar
Se eu sempre tive força e nunca parei de lutar?
Como num filme, no final tudo vai dar certo
Quem foi que disse que pra ta junto precisa ta perto?
Pense em mim, que eu to pensando em você
E me diz, o que eu quero te dizer
Vem pra cá, pra ver que juntos estamos
E te falar, mais uma vez que te amo
O tempo que passamos juntos vai ficar pra sempre
Intimidade, brincadeiras, só a gente entende
Pra quem fala que namorar é perder tempo eu digo
A muito tempo não cresci o que eu cresci contigo
Juntos no balanço da rede, sob o céu estrelado
Sempre acontece, o tempo para quando eu to do seu lado
A noite chega eu fecho os olhos, é você que eu vejo
Como eu queria estar contigo, eu paro e faço um desejo
Pense em mim, que eu to pensando em você
E me diz, o que eu quero te dizer
Vem pra cá, pra ver que juntos estamos
E te falar, mais uma vez que te amo

O rato e um problema: a ratoeira

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:

“- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!”.

A galinha, disse:

“- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda”.

O rato foi até o porco e lhe disse:

“- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!”.

“- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas orações”.

O rato dirigiu-se então à vaca.

Ela lhe disse:

“- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo?”

“Acho que não!”

Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia na ratoeira. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...

O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Os Viajantes e o Urso

Um dia dois viajantes dera de cara com um urso. O primeiro se salvou escalando uma árvore, mas o outro, sabendo que não ia conseguir vencer sozinho o urso, se jogou no chão e fingiu-se de morto. O urso se aproximou dele e começou a cheirar sua orelha, mas, convencido de que estava morto, foi embora. O amigo começou a descer da árvore e perguntou:
_O que o urso estava cochichando em seu ouvido?
_Ora, ele só me disse para pensar duas vezes antes de sair por aí viajando com gente que abandona os amigos na hora do perigo.

Moral da história:
A desgraça põe à prova a sinceridade e a amizade.


Esopo